quinta-feira, 22 de maio de 2014

Terracota

Agora num sofá "terracota" (segundo o Tio B.)..

(Carol dando uns tapinhas no próprio peito na altura do coração)

Carol: Ai.. to imitando minhas batidas do coração e ta me dando sono.

Mari: Na verdade não. Tu tá gerando interferência nas batidas do teu coração e o sono é porque não ta indo oxigênio pra tua cabeça e tu ta morrendo.

Oo

sábado, 1 de dezembro de 2012

Será?


Se um dia me perguntassem os anjos como definir a humanidade, minha resposta seria apenas..  solidão.
Uma das coisas que mais me fascina nessa vida é o comportamento humano. Gosto de observar as reações das pessoas, como elas se portam em diferentes situações, e dos porquês dessas atitudes.
Identifico várias ações nas minhas próprias, e, assim, tento descobrir qual o motivo de agir de uma forma e não outra.
Talvez a definição seja mesmo a solidão, ou o medo dela.

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Muitas vezes vejo certas reações em cadeia.
Hoje, é bonito você ser cult. É bonito você ser independente. É bonito você ser contra a mídia local.
É mais bonito ainda você manifestar suas opiniões de inquietação.
Hoje, ser contra a maré é lindo. Só se esquecem os navegantes que o mar empurra todos para a areia.
Há uma imensidão de indivíduos que se aglomeram em defesa de suas causas.
É tanta causa que não se consegue quantificar..
Há os que gostam de arte abstrata, e consideram quem prefere arte realista, intelectualmente inferiores por não entendem arte abstrata. E os que têm maior afeição por arte realista, e julgam os amantes de arte abstrata como quem quer ser prolixo e descolado, mas nem sabem o que aquela gota de tinta respingada representa naquela tela.
Pessoas que gostam de música sertaneja, e consideram heavy metal zueira e radicalismo, sons que prejudicam os ouvidos e não tem valor nem para divertir, pois é impossível curtir a barulheira. Outras que preferem heavy metal, e julgam os que gostam de sertanejo como simplistas e sem crítica cultural, músicas sem complexidade em sua construção e por isso rebaixada.
Aqueles que acham a televisão aberta como uma forma de manipulação de massa e subversão social que visa deixar a população aérea e sem cultura. E os que defendem que quem critica a televisão aberta não tem base nenhuma para argumentação, e se mostram contra um método eficaz de informação e entretenimento.
Tem os grupos que consideram seu gênero submisso, e pregam a submissão do gênero contrário para que haja igualdade, e cada palavra dita realmente visa atingir o gênero revolucionário. Da mesma forma que os que julgam quem protesta por seus ideais como desocupados e desinformados, pois não sabem que o mundo já evoluiu e não há mais desprevilegiados.  
Os que defendem a divisão igualitária de bens e oportunidades entre todos, pois o mundo como um todo não deve ter diferenças sociais, visto que somos todos iguais. E também aqueles que acreditam que todos que defendem a divisão igualitária, não dividiriam os seus bens por nada.
Por óbvio, há os que acham classificações em grupos separatista e retrógrado, pois o mundo está eclético e não há mais grupos que possam ser definidos separadamente. E aqueles que não veem a impossibilidade da harmonia em todos os grupos e consideram que o assunto é impertinente.
Enfim.. aglomerados de todas as espécies e gêneros.

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Não entro, hoje, no mérito das causas e funções sociais de cada uma delas, apenas no porquê dos grupos.
Ao meu humilde ver (e, talvez por hora).. a solidão une esses grupos. A solidão cria a interação entre eles, mesmo quando negativa.
Talvez aquele sopro que se dá no catavento para que ele funcione.
Vejo um mundo tão cheio de solidão e tão temeroso dela, que acaba unindo as pessoas em grupos que desejam a solidão dos outros.
É tão controverso esse ser humano.. tão intrigante.. tão.. sozinho!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pra Dra. só falta o doutorado

É meu povo..
Advogada!
Meu pai disse que provavelmente meu oab # vai ter 666 em algum lugar. Não consigo entender o que ele quis dizer.
Mas ainda falta o doutorado.. aí vocês podem me chamar de Doutora.
Só passei pra dar o prefixo mesmo.

sábado, 20 de outubro de 2012

Meu Brasil noveleiro!

Eu sei que a tendência geral de nós brasileiros é diminuir nossa cultura e ocultar nossos acertos. Acho inclusive que este seja um dos nossos grandes defeitos. Não quero eu ocultar a realidade em que vivemos, de pobreza, desigualdades, injustiças, falta de incentivo cultural, entre vários outros. Mas toda nação (e toda mesmo) enfrenta os mesmos problemas (graduações e intensidades diferentes, mas 
ainda).
Acredito que temos sim vários motivos para nos orgulharmos de nossa nacionalidade.
Ontem, conversando com meu pai, ele comentou que um congresso em algum lugar do Brasil estava debatendo o que fazer em função do último capítulo da novela Avenida Brasil. Segundo eles, uma grande parte do público sairia antes para acompanhar o final da saga.
Fiquei pensando sobre isso.. por mais que muitos digam que novelas são uma coisa de pessoas ignorantes, não é bonito isso? Não é admirável que um país inteiro respire no mesmo ritmo por uma obra de um dos seus??
Ignorância por ignorância, comumente (vejam bem, usei a palavra comumente - difere de 100%) quem muito reclama da ignorância alheia não está muito focado em diminuir a sua.
Mas.. voltando às novelas.. são sim um 'clichê'.. histórias fictícias que contam absurdos que nunca vão acontecer. Uma lavagem cerebral que a grande e malvada Rede Globo (já que a principal no quesito) tenta fazer em todos os brasileiros.
Mas eu, como otimista que sou, fico orgulhosa de saber que essas histórias prendem uma nação inteira.
Aliás, não vejo muita diferença entre essas histórias e os dramas que contamos aos nossos amigos, os amores que narramos às nossas amigas, as vinganças que tramamos contra nossos algozes). Todos temos nosso 'autor de novela' embutido.
Não quero, de forma alguma, dizer que a televisão merece prioridade sobre qualquer forma de manifestação cultura. Mas que tem seu valor, tem.
Tecnicamente falando, duas foram as interpretações que me prenderam nos últimos anos: a de Alinne Moraes em Viver a Vida.. e, agora, Adriana Esteves em Avenida Brasil.
Assisti grande parte da novela.. e posso afirmar que Adriana Esteves foi brilhante! O tipo de atriz que já me fez sonhar em seguir esta profissão. A expressão de alívio no rosto da antagonista na última cena foi uma das mais reais que já vi.
Tenho orgulho de ter nascido num país onde há artistas assim. Falo hoje dos artistas, mas me orgulha muitas coisas em nós, como por exemplo aquele 'quê' fraternal com que tratamos a todos.
Mas como eu disse: sou uma OTIMISTA.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ó eu aqui.. vivinha!

Eu ia começar um blog novo hoje. Ia se chamar "Pipoca Estourada" em homenagem à minha amada Pipoquinha (adotada há quase quatro meses e que só sabe roer sapatos e arrastar panos).
Entrei no blogger e vi o Epifania lá, abandonado (again and again), aí me bateu uma saudade da minha irmã que ta na Austrália e que participava arduamente no processo de criação dos posts daqui.
A consciência pesou e decidi não fazer o Pipoca Estourada. Até porque o mundo ainda não está preparado pra ele.

Bom.. esta semana tem a segunda fase da prova da OAB. Escolhi tributário porque.. enfim.. quis me achar.
-.-"
Tá, mentira, eu amo Direito Tributário, mas que fazer uma prova da OAB nesta matéria da um status legal (se passar, óbvio), isso dá! Então: Direito Tributário!!

Mencionei a prova porque há um tempinho eu fiz o seminário EMPRETEC do Sebrae. Mas o que que tem a ver? O seminário fez com que eu organizasse minhas prioridades, e assim que eu fizer esta prova quero modificar o layout do blog e postar coisas mais 'palpáveis' aqui.

Até.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E lá vamoss nóós

Estava eu pensando agora há pouco. Por que as pessoas tem a necessidade de parecerem estúpidas por pura autoafirmação??
Por queeee?
Conheço pessoas por aí (e não são poucas) que não conseguem ter uma conversa adulta séria. De forma alguma é uma crítica, até porque eu também recorro ao botão 'Chandler Bing' em situações emergenciais.
É meio estranho, mas se paro pra pensar chego a seguinte conclusão (pra mim pelo menos): É muito, infinitamente, mais fácil inventar um 'eu' que eu mesma supostamente goste - porque aí, as outras pessoas vão gostar do meu 'eu' e caso não gostem.. não sou eu. Rá.
Meio triste né? Mas creio que seja assim com muita gente. Já passei por isso - acho que hoje não mais (assim espero).

Bom.. mas não era isso que eu tinha pra postar.

É que assim... tô com uma ideia (o corretor ortográfico acabou de me lembrar que ideia não tem mais acento).. tô com uma ideia: quero ter um café-bar.
Pensem comigo (parto sempre do princípio que alguém lê - e que são mais de um), um lugar mega legal e um tanto quanto rústico, que toque blues e jazz alternadamente (com eventuais amigos ao vivo) servindo um café (até as 19 porque depois libero a pinga) com uma luz ambiente. Já tenho até o lugar pra isso. Tenho não.. é uma locadora de dvds por enquanto, mas vai virar um café-bar um dia. Meu Café.

Claaaro que é uma ideia mega inovadora! ('Chandler Bing' on)

Agora falta:

1. Arrumar um emprego;
2. Juntar dinheiro;
3. Estudar como montar uma empresa (informações úteis aqui);
4. Montar um projeto (com direito a desenhos arquitetônicos);
5. Não gastar o dinheiro juntado;
6. Fazer com que ninguém destrua a atual locadora de dvds;
7. Ameaçar pessoas para que isso se concretize;
8. Comprar uma cafeteira.

É.. eu sei.. tem que ser 2 cafeteiras. -.-"
Mas isso é um projeto a longo prazo mesmo (até 2020 - muita fé nessa hora).

Sendo assim...

Meu Café... E lá vamos nós...

Oo

Que coisa. Nunca tenho coragem de deletar o blog. Nunca.
Acho que amo o titulo. Só pode.